sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Desabafos de um caderno!!!

Sou um caderno vaidoso e isso devo-o à minha dona!!!
Olá!
Eu sou um caderno azul da minha dona Isabel, que me leva para a escola às segundas, quartas e sextas. Nos outros dias descanso em cima da secretária e converso com o lápis de estimação da Liliana, a irmã da minha dona.
Sou um caderno muito vaidoso! A Isabelinha enfeita-me com purpurinas e autocolantes da Betty-Boop.
Quando estou na sala de aula, oiço os sussurros dos outros cadernos que, invejosos, dizem que sou feio! Ah! Como sou lindo! Os outros cadernos pensam que eu ligo a tantas provocações. Mas enganam-se...
Vocês acham que eu ligo? É claro que não!
Tenho um cheiro maravilhoso, porque a minha dona me perfuma. Pareço um jardim com rosas de mil cores. Encontro-me vestido com um manto azul e o amarelo, como se o dia raiasse em mim. O  preto, o roxo, o vermelho, o castanho e o rosa fazem-me parecer um arco-íris, sempre que a minha dona me abre. O sol reflete o dourado das minhas letras, inundando toda a sala de um brilho maravilhoso.
Que pena que eu tenho do parceiro que está aqui ao meu lado!
Está todo riscado, cheio de erros, sujo com gordura e com as folhas todas engelhadas.
Palavras soltas esvoaçam pelas suas folhas amarrotadas e o acordo ortográfico ainda não entrou em vigor.
Deus me livre de ter aquele dono! Escondia-me para ninguém me ver, tal era a vergonha.
Companheiros, amanhã continuarei a falar convosco. Agora, o meu dono vai arrumar-me, porque a campainha está a tocar.

Composição coletiva da turma A, do 7ºano

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

De castigo no dia da festa de anos!

Hoje acordei, fui à janela ver como estava o dia e reparei que estava sol. Estranhei, pois sabia que me esquecera de alguma coisa. Fui ao calendário e reparei que hoje era o aniversário do meu dono.
Depois fui comer, vi o meu dono ao telefone e apercebi-me que o meu dono estava a encomendar o seu bolo. Também notei que já tinha convidado alguns amigos e familiares para a sua festa de anos no jardim.
Já à tarde, começaram a cair as folhas da macieira que temos plantada no jardim. Eu disse cá para mim:
-As árvores estão a ficar despidas! Será que já chegou o outono?
Quando dei por mim, o meu dono já estava a varrer as folhas do jardim e a preparar tudo. Corri, feito tolo, e quando me apercebi já eu caíra em cima do monte de folhas que o meu dono tinha feito. As folhas ficaram todas espalhadas pelo jardim.
Ele pôs-me de castigo e eu fui lá para dentro pôr-me à janela a ver os convidados a chegar com uns belos embrulhos bem jeitosos.

Sara

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Ao ataqueeeee...

Olá!
Eu sou o Marley e sou cão enérgico.
Agora o meu dono está a varrer as folhas e, quando ele acabar, vou correr, saltar e espalhar as folhas.
O meu dono está quase a acabar. Enquanto isso, vou apresentar-me.
Sou o pior cão do mundo e, às vezes, fico agitado, porque corro, salto, brinco com as folhas e... . Eu sei lá... faço tanta coisa!
O meu dono já acabou. Agora é que vai ser!!!
1, 2 , 3 ao ataque “ puf , puf “ .
Estou a espalhar as folhas todas.
Isto é fixe e divertido! Gosto disto!
Agora o meu dono está a varrer as folhas outra vez e depois vou atacar.
Gosto desta vida!
Tenho um quintal com relva, uma casota grande só para mim e tenho comida.
O que é que um cão pode querer mais?

Marlene Silva

Marley, o cão brincalhão

Eu sou o Marley, um cachorro muito bonito e brincalhão.
Sabem de uma coisa:
certo dia, eu e o meu dono António estávamos no jardim da minha casa. O outono tinha chegado e eu estava à espera que começassem a cair lindas folhas.
Esperei, esperei, esperei até que, de repente, começou a chover a cântaros. Logo pensei que já não iria ricar com aquelas folhas maravilhosas, porque esta a chover muito. Então fui
triste para casa, porque não vi as folhas a cair e sem folhas o meu dono já não podia juntá-las nem podia fazer os montinhos com elas.
Mas, de repente, começaram a cair folhas de todas as cores: azuis, amarelas, vermelhas, rosas… E, como se não bastasse tanta alegria, começou o sol a brilhar.
O meu dono, quando viu tantas folhas, foi depressa juntá-las, porque ele odiava ver folhas espalhas no jardim.
Eu ia pensando naquilo que eu ia fazer com o monte de folhas. Atirar-me-ia de cabeça ou de costas? Eu tinha tanta felicidade que não consegui pensar em mais nada. Mal o meu dono terminou de juntar as folhas, eu atirei-me para elas, espalhei-as todas e brinquei, brinquei…
Contudo, quando o meu dono viu... Ups…

Ana Amélia

Uma aventura no jardim

Numa manhã de outono, fui à janela e reparei que as folhas da árvore mais bonita do jardim estavam a cair. Fui, de imediato, acordar o meu dono e tentar avisá-lo do que se estava a passar.
Ele levantou-se e eu puxei-o pelas calças do pijama, conduzindo-o até à janela. Então comecei a ladrar muito até que ele disse:
- As folhas da árvore estão a cair. Temos que ir já apanhá-las.
Eu fiquei muito contente e fui a correr até à casa da minha amiga para a informar daquilo que se estava a passar.
Ela ficou muito contente e disse que de tarde iria ter comigo para brincarmos um bocado.
De tarde, lá estava eu a apreciar o meu dono a apanhar as folhas e também à espera da minha amiga.
Entretanto reparei que as folhas eram verdes, vermelhas, amarelas e também castanhas.
Após algum tempo de espera, ela chegou e nós, muito contentes, começámos a brincar com as folhas.

Diana Filipa, 7ºA

Olá, meninos do 7ºA!!!