quinta-feira, 24 de maio de 2012

Carta de Vanina ao seu amado Pietro Alvisi


Veneza, 23 de maio de 1720
            Meu amor, Pietro Alvisi!

            Espero que, quando receberes esta carta, esteja tudo bem contigo e desejo que quando a leres te lembres de mim. Eu chamo-me Vanina e sou aquela rapariga a quem tu deste uma rosa colhida da trepadeira mais perfumada de Veneza, há quinze dias.
            Queria agradecer-te muito por, naquele dia, me teres dado aquela rosa maravilhosa. Foi o melhor presente que me deram até hoje!
            Desculpa não ter dito nada nessa noite… Apenas me limitei a fugir, pois fiquei tão envergonhada que nem podes imaginar!
            Quando te vi naquele jantar de gala, apaixonei-me logo por ti. Bom, foi amor à primeira vista!!! Quando olhei para os teus olhos azuis como as ondas do mar e para o teu cabelo loiro como os campos de trigo, imediatamente pensei que estava perante um deus grego.
            Desconheço o que sentiste por mim quando me viste, todavia queria declarar a minha paixão por ti. Estou perdidamente apaixonada e sinto o meu coração em brasa…
            Ficai sabendo que nunca ninguém me tinha cortejado desta forma… Recebi a rosa mais bonita que existe entre todas as rosas. Só de pensar no seu sorriso tão doce como os bombons ou na sua voz tão pura e delicada, fico sem palavras e sem graça nenhuma.
            Tenho, no entanto, um grande segredo: a minha vida não é fácil, porque estou prometida a um velho chato e feio, todavia farei o que for possível para me encontrar de novo contigo. Eu sei que és pobre, apesar de seres filho de um visconde, e o meu tutor é um homem riquíssimo e conceituado por estas terras, mas isso não há de impedir o nosso encontro.
            Desde essa noite que sonho contigo… É impressionante como o meu subconsciente trabalha de forma tão harmoniosa, trazendo-me a felicidade eterna. Confesso, nestas humildes palavras, o amor que me liga a ti e a cada minuto te amo mais.

Não quero aborrecer-te mais com esta carta, por isso fico-me por aqui.
             Gôndolas e gôndolas de beijos
                                                                          Vanina

Amélia, 7ºA                                 



segunda-feira, 14 de maio de 2012

Vanina e Guidobaldo - a vida após a fuga

…Vanina e Guidobaldo partiram num navio, em direção ao mar Mediterrâneo. Viajaram, viajaram e uma grande tempestade levou-os a uma ilha desconhecida. A essa ilha deram-lhe o nome “A Ilha Xarique”, porque aí vivia um macaquinho bebé com esse nome. O seu pelo era castanho como uma avelã, os olhos pareciam relva verde e fresca, no centro da barriga via-se uma mancha dourada com a forma de um trevo da sorte e as suas mãos eram tão pequeninas como as mãos de um bebé.
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Xarique, o macaquinho
Entretanto Vanina, cheia de fome, decidiu ir à procura de algo para comer. Encontrou muitas bananeiras e coqueiros e logo correu para junto do areal, para pedir ajuda a Guidobaldo. Xarique antecipou-se e lançou-se, do alto da árvore, grandes e peludos cocos. Mas, de repente, algo inesperado aconteceu e o macaquinho escorregou, ficando com a perna direita toda dorida.

Aflitos começaram a pensar em algo que poderiam fazer. Guidobaldo foi à procura de ervas santas e Vanina ficou a entreter o pobre Xarique.

Os dias passaram e o macaquinho foi melhorando. Vanina via Xarique como um filho, pois não sabia como era a sensação de ser mãe. Guidobaldo e Vanina começaram a pensar em construir uma casa, pois não tinhas condições para viver naquele lugar. Guidobaldo foi, então, à procura de materiais resistentes para uma casa. Ele conseguiu encontrar umas pedras perfeitas para uma casa! Passaram-se meses e a casa estava quase pronta. Era linda e também muito criativa. Era perfeita para os três!!!

Três dias volveram e Vanina começou a sentir-se esquisita, enjoada e mais gorda. Foi aí que começou a perceber que vinha a caminho um novo elemento da família.
Passaram-se alguns meses e o esperado aconteceu… Vanina teve uma linda bebé. Ela era pequena, de olhos verdes e cabelo loiro… Era perfeita! Deram-lhe o nome de Aurora. Aurora cresceu saudável e muito feliz e viveram, por fim, uma vida feliz!

Texto produzido pela turma do 7ºA

domingo, 13 de maio de 2012

Casamento de Vanina e Guidobaldo

     Libertada das garras de Jacob Orso , Vanina caminha em direção a uma capelinha , chamada capelinha do Amor .
     Tinha chegado a noite do casamento de Vanina e Guidobaldo e esta estava estrelada e a lua brilhava como se fosse um candeeiro luminoso. Era uma noite romântica !
      Quando Vanina e Guidobaldo virão a capelinha do Amor, disseram:
       - Está linda!
        A capelinha do Amor tinha um lindo coração desenhado numa das paredes caiadas de branco. Junto à cruz de Cristo, viam-se fitas cor-de-rosa e no chão um tapete vermelho adornava-a.
        Vanina e Guidobaldo ficaram sem palavras…
        Guidobaldo virou-se para Vanina e disse:
         - Vamos começar o casamento, meu amor.
         Vanina e Guidobaldo entraram dentro da capelinha.
         Vanina trazia um belo vestido, na cabeça uma coroa de esmeraldas servia era a sua grinalda, calçava uns sapatos de cristal e o cabelo loiro de Vanina estava preso em forma de trança.
          Guidobaldo estava vestido com um fato preto, os sapatos eram cinzentos e o seu cabelo castanho e liso brilhava como a asa de um corvo.
           Vanina e Guidobaldo viram o padre, dentro da capelinha. Este trajava um fato que lhe aos pés.
           O Padre fez a oração do amor e Vanina e Guidobaldo deram um beijo. Selavam assim o seu amor não de sempre, mas para sempre.

Marlene Silva, 7ºA