sexta-feira, 15 de junho de 2012

E tudo foi melhor do que um sonho!

Libertada das garras de Jacob Orso, Vanina caminha em direção a uma capelinha de Veneza. A capelina era simples, os seus bancos eram pequeninos e castanhos como a cor do tronco das árvores de Veneza. No seu teto estava desenhado com uma linda pomba branca, simbolizando a paz que deveria reinar pelo mundo.
Ao chegarem à capela, viram o padre e, de seguida, foram falar com ele. Pediram-lhe se podia fazer o casamento e ele respondeu que sim.
 A noite estava cerrada e as estrelas estavam brilhantes e amarelinhas.
Vanina trazia um vestido branco até aos pés, os seus sapatos eram brancos como a cor do vestido e na cabeça trazia uma linda coroa de rosas brancas pequeninas como as rosas de Santa Teresa. Uma túnica verde como a cor da era fresca num dia de orvalho cobria as costas largas de Guidobaldo, que parecia um autêntico príncipe medieval.
Entretanto a hora do casamento chegou! Guidobaldo e Vanina estavam inquietos e tremiam.
Na cerimónia, estavam poucas pessoas a assistir e na capelinha os dois amados fizeram juras, prometendo ficar juntos para sempre. Prometeram ficar juntos na saúde e na doença, na alegria e na tristeza.
Vanina deu um beijo a Guidobaldo e partiram num barco.
Durante a noite, no barco, Vanina veio ao exterior do barco ver as estrelas. De repente, Vanina viu uma coisa que nunca tinha visto. Foi a correr chamar Guidobaldo e ele veio, imediatamente, para ver e observar uma estrela cadente. A trajetória da estrela cadente era tão deliciosa que Vanina suspirou e deixou cair a sua cabeça sobre o ombro de Guidobaldo. A noite avançou e a lua teimou em deixar o sol acodar, por os dois amados descansaram nos braços um do outro, enquanto o barco avançava lentamente pelo mar gigante e desconhecido. 

Ana Catarina

1 comentário:

  1. Não li o texto mais sei que deve estar lindo e com muitas ideias geniais.
    Um beijinho da tua amiga S@r@(L)

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